Estava lendo estes dias a revista VOCÊ S/A por conta de uma matéria que me indicaram sobre mindset. Este termo se refere ao “HD” que temos dentro de nós mesmos, e que orienta nossos comportamentos e inteligências a partir de crenças e valores – perante qualquer situação da vida, seja profissional ou pessoal.

O mindset pode ser classificado como fixo, que propõe inteligência e comportamento estático, ou como de crescimento, no qual a inteligência e o comportamento podem ser desenvolvidos. O primeiro estabelece limites ao que podemos ser ou conquistar. O segundo, dá asas à liberdade de aprender, de descobrir e de conquistar além. Na minha humilde opinião, um nos desconecta de nós mesmos. O outro, conecta. Um te desconecta das pessoas, o outro te conecta a elas.

No caso do artigo que li, o mindset se tratava de capacidades de evolução profissional. Mas preciso dizer que essa lógica de comportamento me trouxe direto ao meu processo de escolha pessoal. O mindset que me levou ao meu divórcio e a uma vida nova com meus dois filhos.

Preciso trazer minha experiência de exclusão pelo mindset fixo das pessoas.

De como ele define o estabelecimento de relações, de casamentos, de amizades, de família… O enfrentei quando participei de uma escolha de descontinuar o caminho com o pai dos meus filhos. Quando deixei de ser uma mulher casada, mãe de filhos pequenos, nos grupos aos quais pertencia. Na saída da escola, nas festas dos amigos, nas de família.

A exclusão. Essa é uma questão que deveria ser reavaliada pelo ser humano…. Por uma questão de respeito pelo outro. Por uma questão de cuidado com os filhos de pais separados. Ou por almejar ser uma pessoa melhor. Quem sabe por querer desenvolver um mindset de crescimento e, de sobra, quem sabe, ainda ser surpreendido por uma promoção no trabalho.